domingo, 11 de abril de 2010

Realidades

Assistindo aos jornais, que mais uma vez retratam cenários de cáos, causados por fenômenos naturais, dei-me conta de que, não estamos tão ligados a um mundo individualista.


Em situações ímpares nos comovemos com o sofrimento do semelhante, e percebemos o quanto nos tornamos mecanizados e adaptados a ver um mundo com uma só lente.


Infelizmente só percebemos o quanto somos acomodados com situações graves, mas que tornam-se corriqueiras e passam despercebidas, quando nos deparamos com situações desastrosas da magnetude desta ocorrida no Rio de Janeiro ( que muitos têm o hábito de dizer que é maravilhosa. Se é tão maravilhosa por que não cuidar com mais apreço? ), imediatamente sentimos despertar algo adormecido, como o sentimento de SOLIDARIEDADE.


Então percebemos o quanto somos dependentes uns dos outros, e o quanto desvalorizamos essa dependência.


Damo-nos conta de que não estamos e, não fomos criados para vivermos sós. Que necessitamos ser cumplices, se quisermos um mundo melhor.


Outro ponto que chamou-me muito à atenção, foram as armadilhas que viemos criando e espalhando por todo planeta ao longo dos tempos. Ao passo que, chegamos num ponto crucial, e temos apenas duas alternativas, cuidar para que não piore, ou, continuar desmatando, poluindo, caçando e cada vez mais desestruturando nossa tão preciosa NATUREZA, da qual somos filhos e herdeiros.


Estamos destruindo à passos largos nosso patrimônio mais valioso que é a VIDA.


Não podemos desfazer o que há muito já foi feito. Não podemos reverter todos esses acontecimentos, que nos deixam perplexos com a rigídez cada vez maior e frequente de nossa mãe( natureza ), que cansada de não ser respeitada quer punir-nos por séculos de maus tratos. Ela que nos ofereceu um mundo maravilhosamente belo, com paisagens e seres indescritivelmente fabulosos, sem nada nos pedir em troca, hoje clama para que sejamos complacentes. Para que tenhamos consciência de nossos atos.


Já cansada de nos proporcionar cenários deslumbrantes e seres maravilhosos que nos foram gentilmente cedidos sem exigências absurdas para sua conservação ( pois a nós competia apenas cuidar destes com o mesmo amor e carinho que cuidamos de nossas famílias ), agora começa a cobrar algo que deveria ser natural de todo ser RACIONAL, que são os cuidados.


Nesse momento, começo a perceber com clareza o sentido real das aulas de nossa querida Ana Valeska, que gentilmente nos proporciona em cada palavra pronúnciada o que deveria ser realmente importante em nosso SER.


Que nada é concreto e duradouro se não houver o RESPEITO. Respeito para com nós mesmos, pois senão nos respeitarmos nunca saberemos o que é RESPEITAR o próximo, tão pouco saberemos respeitar a natureza que nos rege de forma tão absoluta, tão ÚNICA e por que não dizer INDISPENSÁVEL.?!



Márcia Vânia do Nascimento Almeida

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

" Amor, que é amor, dura a vida inteira.
Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância,ao silêncio das separações e até às traições.
Sem perdão não há amor.
Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.
O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão.
Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado,
e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz:".
Mesmo fazendo tudo errado, eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto".
O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração os quais sozinhos jamais poderíamos enxergar.
" Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão.
Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"..." ( Padre Fábio de Melo )

Sábias palavras de alguém que tem sabedoria e conhecimento de um percurso chamado >>> VIDA <<< ... Percurso esse que não sabemos aproveitar como se deve, que não atribuímos o devido valor.
 Muitas vezes percorremos todo esse caminho sem deixar marcas, sem semearmos ao menos uma sementinha que no futuro possa possibilitar a colheita de bons frutos. Ficamos inertes a própria existência.